quarta-feira, 17 de julho de 2013

Visão no controle

A comodidade do mundo moderno é resultado, em grande parte, da evolução da tecnologia.
Imagine as seguintes situações:

Situação 01:

O dia está chuvoso. Muitos ventos e uma quantidade enorme de água caem dos céus sem previsão de terminar. Você está chegando em casa em seu carro, quando pensa que deverá sair nessa chuva para abrir o portão. Seria uma situação no mínimo ruim, se não fosse a praticidade de abrir o portão pelo controle remoto e poder entrar na garagem sem ao menos sentir uma única gota de chuva sobre sua cabeça.

Figura 01: Exemplo de controle de motor de portão 

Situação 02:

O ar condicionado do shopping esconde o terrível calor que se esconde lá fora. Você acaba de sair de suas compras, empurrando seu carrinho lotado do supermercado além das sacolas de roupas e sapatos da “patroa”, quando se depara com a porta da entrada fechada. Sem maiores problemas, você se aproxima e vê a porta se abrindo na sua frente e a atravessa a vendo fechar logo que você a atravessa.

Figura 02: Exemplo de portas eletrônicas em Shoppings


Situação 03:

A preguiça (que é um pecado) toma conta de seu corpo. Você está esquecido no sofá, quando olha para a TV e o canal não o agrada. Mais que rapidamente, você pega o controle em sua mão, aponta para o receptor da TV e com um leve apertar no botão, mergulha na extensa programação disponível. Maravilhoso, para não dizer filosófico.

Figura 03: Exemplo de controle de TV

Claro, são situações de extrema comodidade (vista como fúteis) para muitos, mas que não nos assustam nem nos impressionam, pois nascemos nesse mundo, vivemos em épocas assim. Poderíamos apenas nos perguntar o por quê dessas possibilidades.
Para todos os casos acima, assim como para muitas outras situações semelhantes, temos a mesma resposta: Ondas infravermelhas.

A ondas eletromagnéticas são aquelas que caracterizamos por não necessitar de um meio material para se propagar (se propagam no vácuo), e com velocidade de 3.105 km/s (300.000 km a cada 1 segundo).

O espectro dessas ondas pode ser observado abaixo.

Figura 04: Espectro Eletromagnético

Como podem notar, o infravermelho se encontra numa faixa de frequência abaixo da luz visível, logo nossos olhos não são capazes de enxergá-los. Ao acionar um controle de TV, ou do motor do portão, por exemplo, uma radiação infravermelha é enviada ao receptor, ativando suas funções, o que não pode ser vista para nós.

É possível enxergá-lo!
Façamos a seguinte experiência:

Pegue seu celular e ative sua câmera fotográfica, e posicione de frente ao controle da TV.
- Aperte qualquer botão do controle. Você verá uma luz saindo do controle.
- Você irá perceber que a olho nu, esse feixe luminoso não pode ser visto, isso porque o sensor da câmera fotográfica é mais sensível que nossos olhos, logo você poderá vê-lo como um feixe de cor branca ao olhar no visor.

Figura 05: Captação do infravermelho no controle de TV

Fatos simples que a física explica.

Grande abraço

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Momento Pipoca: Viajando no Espaço Tempo

Um dos meus assuntos favoritos na ficção científica: A possibilidade de viajar no tempo.
As vezes fico me perguntando sobre a possibilidade voltar no tempo e o quão seria incrível essa realização. Leio teorias e mais teorias sobre o assunto, mas claro, nada que seja definitivamente comprovado.
O cinema, por sua vez, não poderia ficar para trás nessa questão. Logo, para aqueles que, assim como eu, adoram essas especulações sobre viagens temporais, separei três dos meus filmes favoritos que envolvem esse assunto.
Se quiserem, aproveitem as dicas, e bom filme.

Efeito Borboleta


Um filme menos científico e mais romântico, por assim dizer. Ele não trás a explicação da viagem temporal, mas mostra com frieza as consequências de se mudar algo no passado. Por esse motivo, é um bom filme na minha opinião.

De volta para o Futuro (A trilogia).




Esse é o meu favorito. Não por ser um clássico, mas pela situação apresentada, sabendo que o filme foi rodado se não me engano nos anos 80. Tenta de uma maneira bem leve apresentar a solução para a viagem temporal, o lendário e eternizado Capacitor de Fluxo. Obrigatório nas prateleiras de sua casa, se você é assim como eu, um admirador desse assunto.

Dejavu


Desta vez, um filme que arrepia. As situações expostas nesse filme são as que me fazem mais ficar voltando por mais de uma vez cada cena. O fato do protagonista (Denzel Washington) viver fatos que já foram vividos por ele, criam um nó na cabeça de quem assiste. Com certeza, se “De volta para o Futuro” não existisse, esse sim seria o meu favorito. Outra grande qualidade é que dessa vez a física é mais exposta. Tentam explicar, através de deformações no espaço e energia, a possibilidade dessa tal viagem temporal. Falando nisso, acho que vou assistir novamente.

O Homem do futuro


Para destacar o cinema brasileiro, que se arriscou nessa área também. Assim como o Efeito Borboleta, a ênfase nesse filme fica mais por conta do romance do que a física, a também como o mesmo, tentam mostrar o grande problema causado no presente quando se interfere em alguma atitude no passado.

Aproveitem as dicas e, se quiserem aquele bate-papo, me procurem.
Grande abraço